Páginas

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Para Sempre ao Seu Lado



Já aviso para os chorões de plantão que esse filme pode te fazer entrar em colapso de tanto chorar, eu mesma não consegui assistir esse filme até o final até hoje e olha que eu tenho esse filme em casa!

Parker Wilson (Richard Gere) é um professor universitário que pega o trem todos os dias para ir e voltar do trabalho e em um dia, quando voltava do trabalho ele encontra um filhote de cachorro da raça akita inu.

Parker até tenta deixar o filhote na estação para que o dono o encontrasse, mas não é possível, então ele leva o filhote para casa, mesmo sabendo que sua mulher Cate (Joan Allen) não concordará com isso.

Ele fica esperando que o dono do cãozinho apareça, mas isso não acontece e aos poucos ele vai se afeiçoando ao cachorro e acabam se tornando os melhores amigos.

Hachi, como eles chamam o cachorro, começa a acompanhar Parker todos os dias até a a estação de treme surpreendentemente, com o tempo ele começa a chegar na estação pouco antes de seu dono para esperá-lo.

Todos os dias Hachi vai e volta com Parker da estação, até que em um certo dia Parker tem um mal súbito na universidade e morre.

Hachi continua a esperar seu dono dia após dia, mesmo ele nunca retornando, mas no mesmo horário ele está lá aguardando que um dia seu dono retorne.

Essa história por si só já é emocionante, ainda mais porque é uma história baseada em fatos reais, o fragmento da história real que segue abaixo eu encontrei na wikipédia, e é um relato de uma amizade mais fiel que qualquer uma que já vi.

"Em 1924, Hachikō foi trazido a Tóquio pelo seu dono, Hidesaburo Ueno, um professor do departamento de agricultura da Universidade de Tóquio. O professor Ueno, que sempre foi um amante de cães, nomeou-o Hachi (Hachikō é o diminutivo de Hachi) e o encheu de amor e carinho. Hachikō acompanhava Ueno desde a porta de casa até à, não distante, estação de trens de Shibuya, retornando para encontrá-lo ao final do dia. A visão dos dois, que chegavam na estação de manhã e voltavam para casa juntos na noite, impressionava profundamente todos os transeuntes. A rotina continuou até maio do ano seguinte, quando numa tarde o professor não retornou em seu usual trem, como de costume. A vida feliz de Hachikō como o animal de estimação do professor Ueno foi interrompida apenas um ano e quatro meses depois. Ueno sofrera um AVC na universidade naquele dia, nunca mais retornando à estação onde sempre o esperara Hachikō.
Em 21 de maio de 1925, o professor Ueno sofreu um derrame súbito durante uma reunião do corpo docente e morreu. A história diz que, na noite do velório, Hachikō, que estava no jardim, quebrou as portas de vidro da casa e fez o seu caminho para a sala onde o corpo foi colocado e passou a noite deitado ao lado de seu mestre, recusando-se a ceder. Outro relato diz como, quando chegou a hora de colocar vários objetos particularmente amados pelo falecido no caixão com o corpo, Hachikō pulou dentro do caixão e tentou resistir a todas as tentativas de removê-lo.
Depois que seu dono morreu, Hachikō foi enviado para viver com parentes do professor Ueno, que moravam em Asakusa, no leste de Tóquio. Mas ele fugiu várias vezes e voltou para a casa em Shibuya, e, quando um ano se passou e ele ainda não tinha se acostumado à sua nova casa, ele foi dado ao ex-jardineiro do Professor Ueno, que conhecia Hachi desde que ele era um filhote. Mas Hachikō fugiu daquela casa várias vezes também. Ao perceber que seu antigo mestre já não morava na casa em , Hachikō ía todos os dias à estação de Shibuya, da mesma forma como ele sempre fazia, e esperou que ele voltasse para casa. Todo dia ele ía e procurava a figura do professor Ueno entre os passageiros, saindo somente quando as dores da fome o obrigavam. E ele fez isso dia após dia, ano após ano, em meio aos apressados passageiros. Hachikō esperava pelo retorno de seu dono e amigo.
A figura permanente do cão à espera de seu dono atraiu a atenção de alguns transeuntes. Muitos deles, frequentadores da estação de Shibuya, já haviam visto Hachikō e o professor Ueno indo e vindo diariamente no passado. Percebendo que o cão esperava em vão a volta de seu mestre, ficaram tocados e passaram, então, a trazer petiscos e comida para aliviar sua vigília.
Por nove anos contínuos Hachikō aparecia ao final da tarde, precisamente no momento de desembarque do trem na estação, na esperança de reencontrar-se com seu dono.   

A fama repentina de Hachikō fez pouca diferença para a sua vida, pois ele continuou exatamente da mesma maneira como antes. Todo dia, ele partia para a estação de Shibuya e esperava lá pelo Professor Ueno para voltar para casa. Em 1929, Hachikō contraiu um caso grave de sarna, que quase o matou. Devido aos anos passados nas ruas, ele estava magro e com feridas das brigas com outros cães. Uma de suas orelhas já não se levantava mais, e ele já estava com uma aparência miserável, não parecendo mais com a criatura orgulhosa e forte que tinha sido uma vez. Ele poderia ter sido confundido com qualquer cão mestiço.
Como Hachiko envelheceu, tornou-se muito fraco e sofria de dirofilariose, um verme que ataca o coração. Na madrugada de 8 de março de 1934, com idade de 11 anos, ele deu seu último suspiro em uma rua lateral à estação de Shibuya. A duração total de tempo que ele tinha esperado, saudoso, seu mestre, foi de nove anos e dez meses. A morte de Hachikō estampou as primeiras páginas dos principais jornais japoneses e muitas pessoas ficaram inconsoláveis com a notícia. Um dia de luto foi declarado.
Seus ossos foram enterrados em um canto da sepultura do professor Ueno (no Cemitério Aoyama, Minami-Aoyama, Minato-ku, Tóquio), para que ele finalmente se reencontrasse com o mestre a quem ele havia ansiado por tantos anos. Sua pele foi preservada e uma figura empalhada de Hachikō pode ainda ser vista no Museu Nacional de Ciências em Ueno."

Nenhum comentário:

Postar um comentário