...
Catarina no auge de seus 17 anos nunca vira um homem nu na
sua frente, por mais que o mundo estivesse tão avançado,como costumavam
veicular por toda parte.
Ela na verdade sempre
vivera afastada disso tudo,já que vivia com seu pai de floresta em floresta
enquanto ele fazia suas longas pesquisas e acostumara-se a, na maior parte das
vezes não ter sequer sinal no celular, que dirá um namorado!
Ela aproximou-se dele e viu logo que ele não era dali, o que
quer dizer que não podia ter uma explicação clara do que ele fazia naquele
lugar daquele jeito e naquela hora.
O foco da lanterna mostrou para ela as feições do rosto mais
suaves que ela já vira, ele parecia dormir um sono sossegado e, sem pensa
Catarina aproximou-se mais dele até estar a centímetros de seu rosto.
Grandes olhos verdes fitaram-na e ela caiu para trás com o
susto de ser flagrada por ele.
Tão rapidamente quanto pôde ela levantou-se, limpou a
folhagem das roupas e afastou-se dele.
O rapaz levantou-se vagarosamente, parecia estar
desnorteado.
_Que... quem é você? – perguntou ela com a voz trêmula.
_Eu?
_É, qual é o seu nome.
_Nome?
_É, a forma como te chamam. Você não sabe?
_Não.
Catarina sabia que não deveria confiar em alguém que ela
encontrara pelado caído no meio da floresta, mas ele não lhe parecia uma má
pessoa, muito pelo contrário, ele lhe inspirava algo de bom, algo que fazia com
que ela não temesse estar com ele.
_Venha, vou te ajudar.
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