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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A Bússola de Ouro



Já a algum tempo que eu queria ler esse livro, na verdade desde que descobri que era um livro antes de ser um filme e todo mundo que vi falar do filme criticava bastante, diziam que o livro era muito melhor.

O livro conta a história de Lyra, uma garotinha de onze anos que vive em uma Universidade, a Jordan e como tal é cercada por catedráticos, mas não é uma menininha boba, muito pelo contrário, ela vive se aventurando pelos telhados e travando guerras com outras crianças acompanhada de seu melhor amigo Roger.

Certo dia ela decide ver como é a Sala Privativa, um lugar proibido para mulheres onde os catedráticos se reunem e só não foi pega por esconder-se no antes que o Reitor entrasse e viu esse envenenando uma garrafa de vinho que pretendia servir a Lorde Asriel, tio de Lyra, mas esta o avisa a tempo de salvá-lo.

Alguns dias depois, ela descobre que seu melhor amigo Roger desapareceu e desconfia que foram os Gobblers (grupo que rapta crianças) que o levaram, mas esquece de tudo isso quando a Sra. Coulter aparece na universidade e leva Lyra como sua secretária, mas antes que ela saísse da Jordan, o Reitor lhe da um aletiômetro e pede que o guarde em segredo.

A aventura de Lyra começa aí e ficamos surpreendidos de como ela vai longe e é esperta, muito mais do que a idade dela o permite.

Há algumas curiosidades nesse mundo que Philip Pullman criou, como o fato dele ser o nosso mundo mesmo, com os países iguais ao nosso, mas ele possui feiticeiras que voam, ursos de armadura e dimons, que nascem com a pessoa e são parte da alma de cada um tomando várias formas quando criança e apenas uma quando o indivíduo se torna adulto.

Eu gostei muito da personagem principal, a Lyra, ela é uma garota forte e decidida e realmente vive uma aventura digna de admiração e tem partes que é muito esperta.

Há passagens no livro que me deixaram um pouco intrigada, já que este é um livro infantil, por exemplo: "Iorek abriu o peito desprotegido do rei morto, arrancou a pele para expor as costelas estreitas, brancas e vermelhas, como o esqueleto de um barco virado; enfiou a mão ente as costelas, arrancou o coração de Iofur - vermelho soltando vaor - e o comeu ali mesmo, na frente dos súditos de Iofur" ou "...abriu com uma garra e mostrou a Lyra onde encontrar os rins. Ela comeu um deles, cru: era quente, macio e mais delicioso do que se oderia imaginar", não que eu queira ser super protetora, mas acho meio estranho algo assim num livro para crianças.

Outro detalhe são os nomes, que são bastante estranhos, como Iorek Byrnison, Farder Coram e Serafina 
Pekkala, que povoam a narrativa.

O livro no geral segue com as buscas de Lyra e suas descobertas, devo admitir que até certa parte do livro achei um pouco massante, mas os últimos capítulos são de tirar o fôlego e acontecem coisas que realmente me surpreenderam, então essa aventura vale muito a pena ser lida.  



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